terça-feira, 22 de janeiro de 2008

E o fim, onde começa?

Obstinados na busca por anseios, desejos, realizações ou frustrações.
A procura de uma vida, entre caminhos que levam ao certo e o errado
Itinerantes de um rumo sem lógica
nas milhas de uma falsa evolução.
Destinos, coincidências e por ventura ou acaso, planejamentos.
Será mesmo o umbigo o centro do universo? Ou uma extensão de uma pseudovida intra-uterina?
Cada instante se refaz em sensações, em percepções, em compreensões ou na falta delas.
Instituições e convenções para serem codificadas.
É tudo sempre tão real que nem se fala ou questiona-se o depois
e ainda assim é tudo tão sombrio, que de tão sombrio, e como tudo que é tão sombrio se torna mítico, escuro e imprevisível.
Por trás de uma única palavra aparecem dobradiças
que não se oxidam com o tempo
e que a todo momento fazem o mesmo movimento
em tudo e em todos
E por mais que cada letra tenha um significado, som ou qualquer item que faça parecer inteligível, quiçá compreensível, nada é tão contraditório aos sentidos quanto tudo que está descrito nas letras da palavra M-O-R-T-E.

Um comentário:

Larissa Azevedo disse...

gostava mais antes...

;)

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