Espelho-me na tua sombra degradê
Entre curvas do teu sorriso démodé
Para dizer com tabletes de clichê
O tal do amo você, como se isso fosse a coisa finda.
Como se isso fosse a minha vinda
Como se fosse colher uma flor Florinda
São prelúdios de nossa sina de querermos ser âmagos
Daria uma sombra de curvas e de sorrisos
De cataclismas e caprichos
Aos nossos sentidos mais bestiais de ir ao centro do profano
Por causa de um assim, simples clichê.
Para não poder dizer que te amo.