terça-feira, 13 de abril de 2010

Para Victória


Se pudesse cantava

todos os dias


pra ver você dormir de boca aberta


de cansaço do dia


te dar um banho de beijos coloridos


para te deixar mais viva


e te cobrir de sensações


até então registradas


mas isso tudo é vida


o resto é poesia.

Ainda te vejo

Quando seus olhos encontram os meus

Sinto-me derreter feito doce

Como algodão doce na boca

Como nuvens no céu

Como gotas de chuva tocando o chão.

Então, percebo que em mim existia,

Não só o amor

Mas a plenitude

Em um momento nobre de um dia.

A liberdade de te amar

Leva-me a voar

Tão alto como um urubu

E circular na imensidão azul

Para ver em teus olhos

O desejo em nós

Nesse meu olhar nu.

Poema dedicado a Maria Luiza de Araújo Barros, uma mulher especial para todos os meus sentidos e sentimentos, os quais são projetados sempre que a vejo.

Sérgio Caetano

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Descobrindo Victória

E a vida me presenteou mais uma vez.

Com olhos negros puxados e um nariz achatado.

O último presente talvez.

Tudo muito belo, num sorriso que me deixa apaixonado.

Que sensação indescritível é a minha...

Encostar nas dobras de tuas perninhas, Victória minha.

Sonhei com ti atravessando oceanos inteiros

Só mesmo você, para provar que tenho um eu feminino.

Te desenhei muitas vezes em meus sonhos e anseios

E de ti, nada espero minha pequena, minha bebê...

Pois agora sei quem é o meu eu: você.

Vem me trazer alegria, e me esquartejar de emoção...

Agora tudo tanto faz, já que completo está meu coração

Pois, todos os dias meus teus serão.