segunda-feira, 6 de abril de 2009

É como bater palmas

Um jeito bonito de misturar as coisas

Preservando os desejos e escolhas minhas

Não era hoje eu amanhã você

Era o correr natural dos gestos

E a alegria de dar o amor

Na forma em que ele viesse

Fosse um beijo, telefonema ou pedaço de pão.

Os cachos encaracolados me envolvem

Na solidão momentânea ou no meu devaneio desperto.

Fazem de cada momento vivido uma ponte para o incerto, mais desejado.

Será mais fácil amar certo quando se está errado?

Quer responder? Eu não. E você?

Fiquei mais generoso, até mesmo pra dizer Parabéns.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

...

A vida não tem limites

Ou horizontes a se avistar

O ser descobre que existe

Quando navega no mar


Não se morre por amor

Quando amor já não há

Mas, contrário ao sentimento.

Por amor se pode matar


Mas, se somos amantes velhos.

Uma chance ainda nos há

Como ferreiro fundindo ferro

Por amor, vem à morte aplacar.


Se somos jovens apaixonados

Tensão e tesão nos beijos ao luar

Esses dois corações abraçados

Carregam esperanças no ato de amar


Mas, na vida existe a pessoa-surpresa.

Que os dois hão de conhecer

E o amor que era beleza

Arrastaos para o templo do sofrer


É da infância o amor bonito

Que não há razão, ainda que eu grite.

Por esse sentimento para mim infinito

Que a minha vida não tem limite