quinta-feira, 17 de julho de 2008

Ainda te vejo

Quando seus olhos encontram os meus
Sinto-me derreter feito doce
Como algodão doce na boca
Como nuvens no céu
Como gotas de chuva tocando o chão.

Então, percebo que em mim existia,
Não só o amor
Mas a plenitude
Em um momento nobre de um dia.

A liberdade de te amar
Leva-me a voar
Tão alto como um urubu
E circular na imensidão azul
Para ver em teus olhos
O desejo em nós
Nesse meu olhar nu.