quinta-feira, 8 de maio de 2008

Era assim o meu sertão

Mergulhado ou imerso nos oceanos de mistérios sem fins
Retorno à superfície e me dou conta da limitação
Era assim que eu via meu sertão
As restingas e os arrecifes retiam águas e faziam lagos de ilusões.
A imensidão do mar é metáfora mais nobre
Não menos que os cangaceiros do meu sertão pobre
Limitada apenas pelo céu que nos protege
Tão vasto e poderoso quanto o amor
Esse é o meu sertão.
Nele, correm águas profundas, voluptuosas e mutáveis.
Permeiam lugares inexplorados, inundando-os de azul.
Alimenta sonhos de beleza e poesia.
Com o sol tingindo de barro meu corpo nu
Chega a carregar saudades.
Esconde histórias contemporâneas ao tempo
Possui segredos intrínsecos, conhecidos apenas pelos habitantes do mar.

Um comentário:

larissa azevedo disse...

meu amigo...linda poesia como sempre

tou muito feliz pela sua mudança de emprego viu??? vc merece muuuuito!!

milhoes de beijos! =**