quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Fotografia


Aprisiona meu instante de loucura
Sorve de minha alma a doce ternura
Encobre minhas imperfeições sádicas
Ou realça minhas formas mais lunáticas

Sem perder de foco meu ser
Devo a ti o prazer de revelar-me
Eis o homem, quando clicar-me
E ao me revelar faz favor de enaltecer

Põe brilhos nos meus olhos
Fustiga minha retina cromática
Em um ângulo qualquer mostra-me abrolhos
És tu foto, minha poesia estática.

Um comentário:

Matheus Luz ૐ disse...

O tempo passa e as coisas mudam,nada é como era antes,mais será que o antes pode voltar um dia a ser belo e radiante como a presença de um pai abraçando o seu filho? Te amo pai